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Lula revela fundamento da esquerda: policial não é gente




A esquerda nunca escondeu seu desprezo pelos policiais, mesmo embalando seus preconceitos em lindos discursos politicamente corretos a vontade de desarticular as forças policiais e destruir seus princípios e valores sempre esteve à espreita. Mas num inacreditável ataque de sinceridade o ex-presidiário, e candidato favorito da mídia, deixa escapar um fundamento da esquerda, policial não é gente.


De acordo com a imprensa tudo não passou de uma gafe[1], durante discurso em que Lula fazia críticas ao presidente Jair Bolsonaro que, segundo Lula, “…não gosta de gente, gosta de policial”. Mesmo que o infame candidato tivesse a intenção de dizer outra coisa seu ato falho deixou claro sua discriminação em relação aos profissionais de segurança pública que, em seus pensamentos distorcidos, são definidos como uma classe subalterna de cidadãos.


Ao que tudo indica Lula deixou escapar a síntese do pensamento esquerdista, tornando clara a recorrente opção das forças progressistas em favor do crime e suas políticas de desconstrução das forças policiais, especialmente as polícias militares. Pelo jeito o clima eleitoral soltou a língua do paladino da esquerda brasileira, só lamento que isso não tenha acontecido durante seus interrogatórios na operação Lava-Jato.


O líder da esquerda brasileira revelou o que a muito tempo os policiais já haviam percebido no cotidiano. A esquerda não tem nenhum respeito ou consideração pela classe policial. Odeiam todos os valores, tradições e princípios que orientam a formação e atuação das polícias. Afinal a proteção da sociedade torna as corporações conservadoras por natureza.


Esse modo de encarar os policiais tem sido responsável pelo estado crítico da segurança pública no país. Enraizado nos ambientes universitários, artísticos, intelectuais e na imprensa, resulta na completa inversão de valores dos profissionais que dominam a cultura. Qualquer policial que tenha frequentado uma universidade ou visitado uma redação conhece o olhar de desprezo e desdém com que os sacerdotes da virtude tratam os policiais.


A sinceridade lulista é apenas a ponta do iceberg revolucionário, o desejo pela construção da utopia socialista desencadeia uma profusão de políticas desastrosas que, mesmo submergindo o país em um mar de sangue, é defendida pelos ditadores do mainstream. O envenenamento da inteligência de nossa “elite” pensante faz com que acreditem em bobagens como: audiências de custodia, políticas de desencarceramento, saídas temporárias, justiça restaurativa e marginais como vítimas da sociedade. O pensamento revolucionário leva a intelectualidade a encarar criminosos como agentes da revolução e, nesse caso, os policiais é que estão contra o avanço da história.


Não importa, para essa corja, as milhares de vítimas do crime, as centenas de policiais mortos todos os anos, as famílias destroçadas ou as gerações perdidas. O importante é avançar, não se sabe para onde ou como, mas é preciso empurrar a história. Em nome da igualdade, da justiça, fomentam o crime e massacram os policias. ONGs acusam os policiais de genocidas e racistas. Magistrados interpretam as leis com garantismo aos criminosos e rigor ascético contra os policiais. A imprensa adere, de maneira geral, a narrativa do criminoso e mostra o policial como agente de violência e opressão. Novelas e filmes nacionais retratam os policiais de forma caricata, ou os descreve como personagens corruptos, amorais. Tudo levando a crer que existo um esforço articulado para impregnar na sociedade o pensamento lulista de que policial não é gente.


Os policiais são a última barreira à revolução, mesmo sem a elaboração intelectual dos acadêmicos, o policial consegue compreender a natureza da realidade e do crime, pela experiência cotidiana. A lógica da natureza humana mostra ao profissional que o criminoso só retroage pela força, pelo receio da punição, contrapondo de maneira direta as teses da esquerda.


Entretanto, a fala do Lula revela um sentimento muito mais mesquinho, a intolerância à divergência, com a diversidade. Para ele, policial não é gente simplesmente porque não vota nele. Que sirva de alerta aos profissionais de segurança pública que ainda simpatizam com o escolhido da esquerda. Sim, por incrível que pareça, ainda existem policiais que votariam no Lula, alguém deveria avisar o marketing do petista.


POR: Luiz Fernando Ramos Aguiar (Major Aguiar)

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