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ASSOCIAÇÃO DOS OFICIAIS DA RESERVA REMUNERADA E REFORMADOS DA POLÍCIA MILITAR E CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO DF

CUIDANDO DO PRESENTE E DO FUTURO

DOS NOSSOS VETERANOS E PENSIONISTAS DESDE 1999

  • Foto do escritorComunicação Social ASSOR

Nota Pública em resposta à nota da ASOF

Na tarde de 06/04 a Associação dos Oficiais da Polícia Militar do Distrito Federal (ASOF) emitiu uma nota de dez (10) itens com comentários imaturos e duvidosos acerca de um vídeo postado pela ASSOR, na noite de 05/04, sobre as diversas narrativas relativas à recomposição salarial que circulavam na mídia após o Deputado Roosevelt revelar que a proposta de recomposição das forças de segurança pública, que o GDF encaminhou ao governo Federal, continha a previsão de reajuste com diferenças entre os militares e a PCDF.


Primeiramente, gostaríamos de explicar que a ASSOR é uma associação com mais de 20 anos de existência, caracterizada por sua atuação proativa, em alguns momentos colaborativa e em muitos outros casos defensiva. Cabe também esclarecer que a diretoria e os associados da ASSOR, em razão do momento de suas carreiras, têm livre direito de expressar suas opiniões, sugestões e reclamações sobre as corporações, o parlamento e o Estado, sem a preocupação de medidas administrativas, mas cientes e conscientes da responsabilidade de seus atos.


Aos policiais militares e, principalmente, à diretoria da ASOF, esclarecemos que a ASSOR é comprometida com a sua responsabilidade legal. Antes de gravar o vídeo, o Cel Wellington Corsino do Nascimento, presidente da ASSOR, esteve reunido com o Deputado Roosevelt, ocasião que recebeu em mãos o documento da referida proposta e confirmou a sua autenticidade. Ele também esteve, juntamente com a Cel Maria Costa, presidente da CABE, e o Bombeiro Militar Subtenente Freire, com o Secretário de Segurança, Júlio Danilo e mais dois outros dois Delegados do seu staff da SSP, para esclarecer o que motivou a disparidade identificada na proposta. Portanto é inaceitável qualquer questionamento da ASOF sobre a autenticidade do documento obtido.


Nessa questão especificamente, também gostaríamos de chamar a atenção para a diferença de comprometimento das duas associações. Enquanto, a ASSOR procura localizar, identificar, confirmar e interferir no conteúdo da proposta, que não foi divulgado previamente pelo GDF, a ASOF demonstra-se confortável em apenas saber a localização processual do documento e esperar a chegada dele na PR para, somente aí, saber o teor do conteúdo e informar aos seus associados.


Nós, militares reformados e da reserva, até podemos compreender o posicionamento cauteloso de uma associação com membros da ativa, mas entendemos que isso não lhe dá o direito de rotular a atitude proativa da ASSOR como injusta e irresponsável.


Paralelamente, as insinuações descabidas, e sem comprovação, da ASOF também tentam introduzir no leitor, por várias vezes, a ideia de que a ASSOR estaria provocando a divisão entre oficiais e praças. Para refutar essa tentativa, esclarecemos que o conteúdo do vídeo deixa claro a preocupação com as inaceitáveis distorções entre todas as carreiras, com exemplos práticos e matemáticos. Cabe também informar que na reunião com o Secretário de Segurança, a Cel Maria Costa, presidente da CABE, fez uma incisiva explicação sobre o papel e dedicação dos praças na segurança pública, reivindicando a atenção merecida por esses profissionais.


Nessa oportunidade o Secretário e seu staff foram sensíveis à situação explicada. Mas deixou claro que todos os Comandantes e o Diretor Geral das forças concordaram com os índices diferenciados apresentados pela PCDF, cuja justificativa era a única forma de proporcionar a simetria salarial dos salários líquidos das forças de segurança.

A ASSOR compromissada com a verdade e a preservação dos interesses de nossos sócios e de todos os veteranos da PMDF e do CBMDF, em nenhum momento deixou de atuar em prol de todos os níveis da carreira. Pelo contrário, estivemos ao lado de várias outras associações que compõem o Fórum das Entidades Representativas dos Policiais e bombeiros Militares do DF, para juntos ter a força necessária para alcançar o resultado desejado por nossos irmãos de farda.

E diante da clara intenção de denegrir e desacreditar a ASSOR, nos sentimos no direito de questionar a imagem “conciliadora e cautelosa” da ASOF. Pois, ficou notória a preocupação em defender seu comandante, agora pré-candidato, e o GDF.


Aproveitamos para informar à ASOF que o vídeo e a planilha que ela criticou levianamente, foram entregues pelo Cel Alberto Fraga ao Presidente da República Jair Bolsonaro. Que o nosso Presidente informou ao Cel Fraga que o índice de reajuste será igual para todas as forças de segurança pública do DF. Além disso, também serviram para que o SSP convocasse uma reunião, ontem à tarde, com os Comandantes Militares e o Diretor Geral da PCDF para reexaminarem a proposta de recomposição salarial. Somente essas ações no âmbito federal e distrital já comprovam o quanto foi relevante a ação proativa e questionadora da ASSOR.


A baixa participação da ASOF nas reuniões do fórum já levantava dúvidas, mas as hipóteses vão se tornando reais quando percebemos que ao invés de atuar em conjunto com as outras associações citadas em prol dos interesses e direitos de todos os militares do Distrito Federal, a escolha dessa diretoria é, com “cautela”, ficar longe, criticar e camuflar a verdade.


Mesmo assim, nos colocamosvà disposição para enviar toda a documentação obtida, assim como as tabelas desenvolvidas para a demonstração das inaceitáveis disparidades identificadas. Elas poderão ser enviadas aos associados da ASOF para que eles se atualizem com tudo aquilo que a ASSOR divulgou e está lutando com as outras associações para mudar essa realidade vexatória.


Brasília, DF, 08 de abril de 2022.


Wellington Corsino do Nascimento

Cel. REF PMDF Presidente da ASSOR




Para baixar o arquivo pdf da nota, clique abaixo.


Resposta da ASSOR à Nota da ASOF Versão final - EIXO
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