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ASSOCIAÇÃO DOS OFICIAIS DA RESERVA REMUNERADA E REFORMADOS DA POLÍCIA MILITAR E CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO DF

CUIDANDO DO PRESENTE E DO FUTURO

DOS NOSSOS VETERANOS E PENSIONISTAS DESDE 1999

  • Foto do escritorComunicação Social ASSOR

O nó górdio do reajuste da segurança pública do DF


O governador Rodrigo Rollemberg começa a sentir o peso das promessas feitas na campanha de 2014. Que ninguém leva hoje a majoritária no DF sem o apoio da segurança pública, é incontroverso. Mas a gente só dá um passo onde alcança, não é mesmo? Pois bem. Para ganhar o apoio estratégico da polícia civil Rollemberg defendeu a polêmica tese de isonomia salarial da PCDF com a polícia federal, e agora a conta está sendo cobrada por seus credores.


Com o país afundado em grave recessão econômica e com a corda no pescoço, o governador se vê pressionado pela Lei de Responsabilidade Fiscal e um inevitável pedido de impeachment em caso de excesso de gastos com a folha de pagamento de pessoal.

Mas Rollemberg também não quer que a polícia civil lhe declare guerra, óbvio. Que governador iria querer uma DECO – Divisão Especial de Repressão ao Crime Organizado e uma DECAP – Divisão Especial de Repressão aos Crimes Contra a Administração Pública no seu encalço, bem como no de sua base de apoio na câmara legislativa?

Então Rollemberg faz o que aprendeu em todos os seus longos anos de vida pública: ganha tempo.

Recentemente enRollemberg foi ao governo federal com o pires na mão. Na ânsia por “tirar o seu da reta”, “jogou a peteca” para Temer, como quem diz: fiz a minha parte, agora é com o governo federal. Foi, óbvio, rapidamente “cagoetado” por Filipelli e Rollemberg acabou se queimando de vez com o presidente interino.

“[…] ninguém imaginou que teríamos dois anos seguidos de recessão […], diz o governador. O que denota sua total incapacidade de análise futura da economia do país ou simplesmente mera retórica para continuar fazendo o que ele faz de melhor: levar a situação com a barriga, no caso, com o gogó.

O discurso estratégico de Rollemberg se equipara a algo do tipo: devo não nego, pago quando puder. Só não se sabe quando, nem como, já que a questão não se limita ao DF, como muitos propositadamente omitem porque lhes convém.

Pensemos: o que aconteceria se a PCDF conseguisse se equiparar com a PF? A PMDF iria querer se equiparar a PCDF. Aí o CBMDF iria querer se equiparar a PMDF. Aí a PCGO, PMGO e CBMGO irão querer se equiparar com a PCDF, PMDF e CBMDF. O efeito cascata será devastador. Uma crise política local com uma única instituição tem efetivamente o poder de desencadear um efeito dominó devastador em todo o país, e o presidente e os governadores dos estados dispensam esse presente de grego de Rollemberg, o qual se propõe, inclusive, a ser o grande articulista dos governadores dos estados com o Governo Federal, sem antes ir pedir benção para Filipelli.

É governador… quero ver o senhor desatar esse nó górdio.

Fonte: drguilhermepontes.blogspot.com.br

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