Deputada Erika Kokay critica proposta desigual de reajuste para PMDF e CBMDF e defende inclusão dos praças nas negociações
- ASSOR

- 9 de out.
- 2 min de leitura

Em recente manifestação sobre o processo de negociação dos reajustes salariais das forças de segurança do Distrito Federal, a deputada federal Erika Kokay destacou fortes críticas à proposta apresentada pelo Governo Federal, que estabelece percentuais diferentes de aumento para as diversas patentes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do DF.
Segundo Kokay, o Governo Federal definiu um montante global para o reajuste, dentro do qual os representantes locais poderiam formular uma proposta. No entanto, o resultado das discussões conduzidas pelo alto comando e pela Secretaria de Segurança Pública teria gerado uma proposta considerada “absolutamente desigual”, nas palavras da parlamentar.
“Como é possível aceitar que um coronel tenha reajuste de 26,12%, enquanto um segundo sargento receba 16,51%, um terceiro sargento com 17,56%, um cabo 16,13% e um soldado apenas 16,07%? Isso é um acinte contra a maioria dos profissionais que compõem a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros”, afirmou a deputada.
Erika Kokay também chamou atenção para as disparidades no auxílio-moradia, destacando que o benefício é muito mais vantajoso para as patentes superiores, o que aprofunda ainda mais a desigualdade entre os militares da ativa e da reserva.
A parlamentar informou que encaminhará ao Ministério da Gestão e Inovação (MGI) um documento apontando as contradições da proposta, defendendo que os representantes dos praças também tenham assento nos fóruns de negociação.
“Não podem ser apenas os comandantes e o alto escalão a negociar. É preciso garantir que todos os níveis da corporação sejam ouvidos, especialmente aqueles que estão nas ruas, garantindo a segurança da população do Distrito Federal”, ressaltou.
Por fim, Kokay informou ter sugerido ao MGI que, em caso de atraso na primeira parcela do reajuste, a segunda seja antecipada, para mitigar prejuízos. Ela reforçou a necessidade de celeridade no envio da proposta ao Congresso Nacional, mas sem sacrificar a justiça salarial.
“Reajustes como esses são um desrespeito para quem arrisca a vida todos os dias nas ruas. A valorização dos profissionais de segurança precisa ser equitativa e reconhecer a importância de todos os que servem à sociedade”, concluiu.
Assista o vídeo da Deputada:
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